Esta ideia pode crescer Francisco Lagarto, aí se pode!

Boas pedaladas Francisco,

Antes demais, deixa-me informar-te que as perguntas que me fazes, NUNCA as poderia interpretar como um incomodo para mim!

A blue O, como já deves ter reparado aqui no blog e no forum BTT foi uma invenção da minha cabeça e aconteceu assim:

Numa prova em Avis fiquei algo "afectado" com uma hipo, acabei essa prova e não houve ninguém que reparasse que eu terminei muito mais tarde que os restantes atletas.

Isso não me pareceu natural, pela minha maneira de ser mas também porque de tantas pessoas da organização não veio ninguém perguntar o porquê? (Aquilo era uma prova do XC Nacional, mas...)

Numa prova seguinte, as 24H de Castelo Branco vi o António Girão, nem sabia quem era e mal o conheço mas trazia um equipamento "personalizado".

OLÁ, pensei eu!

As minhas economias não eram as melhores, acabado de ser despedido de uma multinacional que me tinha colocado em França a trabalhar, chegado a Portugal com a crise já de mala aberta!

Comecei então na procura e longa que foi, um contacto assim outro assado e por aí fora, paciência de monge budista, te digo!

Com a ideia mais solidificada, logótipo criado, contactei uns amigos outros ficaram amigos, falei-lhes de um apoio monetário para conseguir realizar um equipamento, com o propósito da ideia e pronto, equipamento à vista.

Quando me perguntas por equipamento à venda?

Quando me perguntas pela equipa blue O?

É que nem t-shirts existem, a não ser a que eu fiz com as imagens, uma impressora e o ferro de passar as camisas cá de casa...!

Mas a ideia pode crescer, ai se pode! Vai mantendo-te informado, posta no blog!!!


Pedaladas boas,
Casf

a blue O passada para o tecido

Serve esta nota informativa para AGRADECER a todos os meus apoios e amigos que sem eles a "criança" demoraria mais tempo a nascer desde que a ideia surgiu.

OBRIGADO CANYON pelo apoio técnico (e não só) que a bike vai precisando no meu andamento zeloso sempre com uma vontade de "rider" olímpico.

OBRIGADO CGD, mesmo sem intenção de querer mostrar a imagem, agradeço a amizade e o apoio à causa e nunca é demais lembrar que para guardar os € já é raro utilizar-mos os antigos colchões de palha, hoje em dia recorremos aos gestores de conta.

OBRIGADO DELTA CAFÉS, neste pais que tanto gosta de café depois das refeições, Q tal um cimbalino ou uma bica? Um pingado, em chávena quente, escaldada ou fria, curto, normal, para mim cheio e sem açúcar, OBRIGADO! Para os mais “Qosmicos” os artistas personalizam as maquinas Qosmo, adquiridas nas lojas aderentes.

OGRIGADO ABBOTT, my DIABETES care, com vocês tento andar na linha! Fitas, medidores, lancetas e o software Copilot onde os dados são importados para o computador fazendo a análise dos resultados obtidos, já eu, ponho os dedos!

OBRIGADO COFIDES os meus "tailleurs" de serviço, conhecidos internacionalmente vão ficar, também, associados à causa da DIABETES (isto é só o inicio). Em forte abraço por me aguentarem com... Este logótipo fica melhor assim, um pouco maior, mais para a esquerda, fica melhor ao centro, no meio, mais para o lado, a cor poder ser esta? E o feitio, pode ser assim? "Apra" que sou esquisito!

OBRIGADO ECO SEC Castelo Branco, a única com recolha do serviço 24h, 365 dias por ano. Na cor da moda dos equipamentos "BTTisticos", o branco, a ECO SEC presta uma limpeza 100% com ou sem lama de Inverno, com o pó do Verão passado a lycra volta à sua cor original e até podemos "folgar" um treino para comparecer no baptizado da criança mais nova e fazer a nódoa de praxe que a ECO SEC ajuda.

OGRIGADO PRO TEC. Quem se desloca de bike, radical e aos saltos ou não, DH ou XC, de skate ou patins e agora com a neve de Inverno, até numa prancha de snowbord, conhece a PRO TEC, importada pela RUTILVA, meus parceiros no equipamento de protecção. Se e quando cair OBRIGADO pelas protecções/apoio oferecidos pela PRO TEC.

OGRIGADO AG MOTO SPORT conhecidos da competição em moto 4 a AG BIKE SHOP é uma loja da/na mesma empresa, assiste e representa outras marcas de BTT. OBRIGADO pelos "sapatos" novos, no sistema tubless, vão-me permitir um conforto extra no rolar dos kms. Se gostam, também, de motos não deixem de visitar o site agmotosport.com

OGRIGADO a todos pelo resultado final:



14/11/2010 Dia Internacional da DIABETES

Boas pedaladas,

Gostaria de lembrar aos aciduos do blog que no próximo dia 14 de Novembro é celebrado o Dia Internacional da Diabetes.

Um pouco por todo o mundo são realizadas "expressões" que o comemoram.

Vejam este video: 1 minuto do quotidiano de cada pessoa que passa em nosso redor, ou não!

http://www.youtube.com/watch?v=krTGHSXeazw&feature=player_embedded

Existe uma frase, mesmo no final, estou em crer que se escreverá, precisamente no sentido inverso! A nosso favor estará o facto de nos sabermos, bem, tratar...

Um dia, existirá sim a/uma cura para esta situação!


Pedaladas boas a todos,
casf

VI Trilhos da Raia 17/10/2010





Boas pedaladas,

O desleixo da noite anterior com hidratos calóricos, a mais, pensando eu que na manhã dos Trilhos da Raia os iria consumir com o esforço despendido fez-me acusar 250 mg/dL em jejum. Upa! Upa!

O breackfast, sumo de laranja 100%, leite com chocolate em pó, uma “sandocha” de queijo fatiado e um croissant ao estilo português, enfezado e comprado em pacotes de 6 ou dozes unidades “roubado” aos miúdos cá de casa, foi acompanhado de uma redução na doze de insulina habitual.

Chego à “garage” e a trompete de Miles Davis toca o seu Round Midnight, isto na Antena 3, inédito para mim, mas muito do meu agrado, tivesse eu rádios só de jazz.

O sol esteve em força, assim como os 700 bikers aos quais me juntei para marcar presença na vila de Idanha-a-Nova.

Cumprimentei Marco Chagas quando me dirigia para recolher o meu dorsal 370, também estava presente é verdade e tanto quanto sei apadrinha esta prova tem alguns anos, já conhecida a nível nacional pela sua referencia em todos os sentidos; organização, percurso, abastecimentos, marcações, instalações, banhos, volto a frizar, conhecidos a nível nacional.

A hipo não apareceu a contrastar com as câimbras, quanto a mim e já não é a primeira vez que me acontece, sinal de açúcar a mais no sangue. Depois do abastecimento em Idanha-a-Velha foram mais de cinco e menos de 10 paragens para esticar os músculos das coxas.

Das ultimas vezes que parei para “aliviar” o reto femoral e o vasto médio e também o bíceps femoral as suas contrações fizeram-me adotar posições do mais ridículo, pois, entre o contorcionista de circo e o mestre ioga estava eu, o blue O “developer”.

Como em qualquer dieta, o pouco, várias vezes ao dia é um bom remédio para evitar este tipo de situação. Não fosse eu “ganancioso”, não querendo ter uma hipo para não quebrar o ritmo, quebrei-me de tantas vezes ter de parar voluntariamente para esticar os músculos!

No final já depois do banho medi novamente a minha glicemia e para meu espanto registrei um valor de 89 mg/dL. Vá-se-lá perceber a diabetes!

Pedaladas boas,
casf

VI Trilhos da Raia 17/10/2010

Boas pedaladas,

Agradeço a uma recente amiga, Rita Marques (tb Katita Contessa)...

Pasados dois anos a minha participação nos VI Trilhos da Raia torna a ser uma possibilidade!

Depois deixarei os meus comentários. Agora é uma quastão de tempo.

Pedaladas boas,
casf

IV Encontro Canyon Owners Club 25/09/2010







Boas pedaladas,

Acusei um tempo de repouso, algo exagerado, já não estava habituado ao “ritmo”.
Passo a explicar;

Acordei com 96 mg/dL de glicemia, coloquei menos unidades que num dia dito “normal”. O pequeno-almoço foi de um copo de sumo sem adição de açúcar (dos concentrados), leite com chocolate em pó e duas torradas com geleia (açucarada).

Saímos já depois das 9 h com um frio de Outono depois de o Verão acabar, assim para o género; de manhã está frio, mas logo vai aquecer!

O andamento era de esperar uns pelos outros, não éramos muitos, mas ninguém acelerava para deixar os outros para traz e passados uns 15 km de passeio acusei um chichi, do género, não aguento mais, tenho de parar, o meu açúcar (no sangue) está alto! Uns amigos esperaram por mim, os três aceleramos o ritmo, foi a única vez, no passeio, que andei a uma velocidade mais alta.

Passados mais uns 10 km apareceu a “pré-hipo” (sintomas; as mão algo dormidas e alguma fome à mistura), sabendo que estávamos perto do chafariz dos Escalos de Baixo (abastecimento) devorei uma barra de cereais com chocolate.

Chegados ao local as senhoras da logística tinham um petisco de coisas boas, pela ordem em que as degluti; broas de mel, ¼ de laranja, bananas, borrachões, água do chafariz e de garrafa, admito, fui repetente algumas vezes...

O descanso foi longo, falamos de tudo e com todos, “apareceu” um workshop de como remendar um furo que alguém não sabia que tinha feito num trilho antes de chegar, eu, ainda fiz uns remates à baliza com um guardião de 8 ou 9 anos!

As iguarias estavam a pedir para serem comidas, foi o que fizemos, estando a barriga pesada e o tempo de espera longo fez-nos arrancar a custo, mas chegamos, alguém nos lembrou; eh pá já estamos nisto há mais de 4 horas!!!

Depois do banho e chegado ao local da degustação a hipo atacou-me de GRANDE, suores frios que me molharam a t-shirt toda, alguma confusão no raciocínio, umas olheiras mórbidas, vulgares em qualquer hipo. Com isto tive de começar por uma sobremesa mas a dor de cabeça que permaneceu depois de uma hora de confraternização, com todos, há muito que não tinha uma.

Como já foi dito por mim, várias vezes, o que adopto no tratamento da minha diabetes vem do conhecimento de vários anos, NÃO É PARA SER SEGUIDO COMO UMA RECEITA PARA TODOS.

Quando disse não estar habituado ao ritmo, quero dizer que por mais “receitas” que tente implementar quando ando de bike, estas nem sempre batem certo, é preciso estar atento a todos os pormenores...


Pedaladas boas,
Carlos

De novo nos trilhos

Boas pedaladas,

Passou o Tour a Volta e a Vuelta e eu sem nada escrever. Como desculpa até podia dizer, é a crise, não mentia muito…

Tenho andado a roer nos patrocínios/apoios, se vamos aos amigos eles disponibilizam, quase que imediato, boas vontades, se nos queremos alargar às marcas comerciais do mundo cíclistico o “giro” entra na fase montanhosa mas se fsalo das marcas comligações ao mundo da diabetes é mesmo para esquecer, vá lá saber-se o porquê!?

Do projecto inicial do equipamento blue O tive de alargar as procuras pois o certo é que ainda não há equipamento. Os novos apoios vão permitir-me continuar neste meu trilho diabético.

Já tinha o esquema, estabeleci novo contacto, desenvolvemos um “brainstorm” e a ideia vai rolar montanha abaixo - um Down Hill puro e duro. Os novos promotores são os meus amigos da COFIDES, os que patrocinam, além de outras, as equipas portuguesas no Cape Epic.

Num bom francês diria “ce parti”!

O proximo fim-de-semana é o passeio dos amantes, compradores, admiradores, os "elitistas" forretas, dos que compram qualidade a preços bombásticos mas também para os amantes de um bom convivio ciclistico; o "IV Encontro Canyon Owners Club".

Logo digo coisas...

Pedaladas boas,
Carlos

1º BTT do Empreeendedorismo da Incubadora de Empresas de Idanha-a-Nova




Boas pedaladas,

A blue O foi no passado fim de semana à vila de Idanha-a-Nova - vila esta da minha infância, não fosse onde os meus pais nasceram e eu brinquei algumas férias de Verão - juntamente com o António (nadador) o Carlos Luís (a criança que não para quieta e com a bike nova já não para mesmo nada) e a Catarina (aquele apoio tão especial).

Foram 3 horas a dar ao pedal num circuito fechado com 7 Km em redor da zona industrial da respectiva vila.

O amadorismo esteve em força, existia a presença de equipas compostas por famílias de pais e respectivos filhos num circuito com alguma parte técnica mas, no meu entender, muito rolante.

O António anda-se a habituar "à coisa" e foi dar-lhe até que as costas lhe mandaram parar ou melhor abrandar.

Já eu fui muito bem com um valor de glicémia de 158 mg/dL foi baixar a quantidade normal de insulina, antes do pequeno almoço, umas barritas no suceder das voltas, um "platano" e muita água para "hidrorefrescar" o body.

Na minha penultima volta levei o mais pequeno, que me perguntou por um dorsal, uma vez que estava a parcicipar, palavras do sujeito!!! Paramos algumas vezes, insisti com ele muitas mais e no final o veredicto na sua "bina" nova foi de; "bueda fixe" num dialecto de uma criança de 6 anos, acabados de fazer, em que as silabas parecem não sair todas da sua boca!

Depois dos banhos esperava-nos um almoço daqueles...


Pedaladas boas,
casf

Os apoios


Boas pedaladas a todos,

Tenho relatado algumas circunstâncias, ocorrências, situações e respectivas soluções e sei lá mais o quê, sempre como tema base a DIABETES no BTT! Na realidade a esta temática podemos agendar-lhe muitas outras.

Hipos e hipers são um “básico”, é do género, aquele pulôver de uma só cor - se for para mim é azul marinho, sffv - que fica bem com qualquer tipo de vestimenta que se ponha, é que estamos a falar de um básico!!!

Durante as “pedaladas” que tento transcrever para as minhas crónicas a hipo vem ter, quase, sempre comigo e a hiper agarra-se-me às pernas, sempre que já vou em ”velocidade cruzeiro” e depois, regra geral, surge o descontrolo do plano.

No BTT com DIABETES a amizade ajuda bastante, digo isto quando não é em circuito fechado que a cada volta a Catarina ou me “chapa” numa foto ou me pergunta se tudo está bem, mas digo-o com experiencia própria, daí mais uma vontade de ter tido a intenção de criar um equipamento próprio para dinamizar, ainda mais, esta temática no mundo do BTT.

Hoje falo de quem me apoia, CANYON e ROTAPRO.
O representante da marca em Portugal, por coincidência, mora na minha cidade, é um amigo que me diagnostica a máquina, como ela tem muito mais andamento que o dono, é raro ir ao “bloco”, vulgarmente conhecido por assistência mecânica.
A ROTAPRO foi daqueles primeiros, inofensivos, mas muito ambiciosos contactos a pedir apoios, respondendo-me passados uns dias afirmativamente. Estes amigos vestem-me como se fosse a festas - de smoking - as marcas que representam, DESCENTE, ULTIMA, LAKE são materiais de primeira no mundo do ciclismo, bons acabamentos e de qualidade que, claro, também se pagam!

Os meus pedidos de apoio ainda continuam, vou lendo, lembrando de uma marca e insisto, mas a “dita” crise abriu a mala e todos os dias tira uma roupa nova. Todos se socorrem dela para afiançar uma resposta negativa a qualquer tentativa de apoio que é pedido.

Resumo-vos a minha procura; comecei pelas farmacêuticas ligadas à diabetes, associações que promovem a luta e o seu combate, pelas que estão ligadas à pratica desportiva e depois as marcas do mundo do ciclismo, mesmo internacionalmente tive contactos e reparei que é como os CV são mais os que não dizem nada que os que te dão força para o projecto mas… a crise, não deixa dar apoio, mas alguns respondem!

CANYON e ROTAPRO foram os pioneiros em apoiar alguém, que logo no inicio, lhes garantiu que nunca chegaria a pódio algum, mas brio próprio não me falta e força de vencer também não. Por isso cá estou na luta diária…

Obrigado a voçes quem me seguem.


Pedaladas boas,
casf

PT Open XCR 24H Castelo Branco















Boas pedaladas,

A blue O esteve em grande, bem representada e a "arma secreta", apanágio de qualquer equipa que se preze, esteve melhor que o "progenitor".

Do previsto solo inicial, passou a dupla; um diabético e um filho de 12 anos.

O "jobim" de 12 anos treina 5 dias por semana natação competitiva, o diabético treina umas horas ao fim-de-semana e é quando "treina". Em casa isto prometia....

6 horas a pedalar na bike, sempre são 6 horas, apesar de 2 voltas à vez…

Como mais velho comecei às 12h e bem, no entanto com o açúcar alto, 234 mg/dL. Depois de 2 voltas e uma paragem para descanso à terceira volta as cãibras apareceram, como é normal, os amigos perguntaram se estava tudo bem, já eu esticava e encolhia as pernas.

Quando parei à quarta volta coloquei 3 unidades de insulina rápida e à sexta volta a hipo apareceu. Cheguei a custo já o António acusava algum cansaço sem nunca dar parte fraca.

A hipo passou com barras, uma fatia de bolo, água, uma banana e antes de entrar ainda dei um “beijo” num quarto de laranja.

Nas 6 horas presentes em campo o mais pequeno socializava até lhe ser imposto um recolher obrigatório e sem termos de condição para não obedecer, só assim todos nós descansámos, até os bikers que o viram no meio da pista!!! Antes, pela labia do proprio foi procurar e buscar um dorsal igual aos tantos que ele via passar.

O jobim “observado” pela equipa Mais Corpo / Personalimpa BTT Team já perto das 6 horas passaram-lhe a “mão plo pêlo”, e que bela massagem, o rapaz habituado à natação foram as costas que acusaram bastante as “marteladas” do terreno, tendo ficando apto para uma volta canhão, não fosse eu passar na meta e ele vir a descer para entrar ainda o aroma da loção lhe estava nos poros…


Tentar explicar a uma criança de 12 anos que participa na época de natação do Interior Centro onde nos seus 5 treinos por semana lhe é imposto atingir objectivos, alcança-los e ultrapassa-los, ganhando, é difícil dizer que se ganha mesmo ficando em último.

Já eu ganho sempre, participo com a minha diabetes e dou-lhe luta, mas desta vez foi mesmo até ao fim, pois não sendo o incentivo dele que foi à minha procura para me dizer que estava à distancia do meu amigo Pedro Roxo de ficarmos em terceiro e como ele dizia à mãe; de ganhar-mos uma medalha!!! Não teríamos ficado a segundos da medalha mas sim a algo mais.


Pedaladas boas,
casf
PS - Obrigado à Joaninha e ao Paulo Alves, pelas fotos.

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Preparativos

Boas pedaladas,

A blue O já lá andou a marcar lugar...

A minha mulher falou com a equipa espanhola, estava ARREPIADA, a noite está algo fria, mas o fim de semana promete. Virá calor e amizade, no ar e em terra, parece que é necessário as suspensõens a funcionar!
A minha previsão aconteceu, vou ainda sem equipamento blue O no entanto levo o meu filho para me ajudar a comer kms, faremos uma dupla, já que vai ser uma "digestão" com alguma inteligência à mistura para evitar hipo (fadigas) e hiper (com a típica cãimbra, e se o sol apertar...).
Boa sorte a todos, que ninguém se magoe.


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casf


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Portugal Open Xcr, 24 HORAS BTT®







Boas pedaladas,

A lagoa da minha cidade, em plena zona de lazer, perto da piscina praia, vai ser "palco" de mais uma edição das 24 horas em BTT (www.ptopenxcr.com) e a blue O vai estar presente.

No ano transato efectuei perto de 100km, incredulo fiquei, a bem dizer!!!

Este ano vou tentar perceber como se faz, tendo a minha DIABETES como parceira de equipa, logo, companhia durante 6 horas, é que as minhas 24 horas serão só 6 horas.

Vou tentar efectuar o máximo de voltas ao circuito, tendo em atenção as hipos e evitar as hiper, isso sim, com um bom ambiente de amizade.

Pedaladas boas,
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IV Maratona Alcains-Gardunha




Após a Açafa descobri o grifo de Vila Velha de Rodão, o pjfa mandou-me a única foto que há, até ao momento, com o logo da equipa blue O, o palxandre passou, leu e deu a sua força...




Boas pedaladas,

A IV Maratona Alcains-Gardunha, como dizem os mais batidos, não podia ter lugar sem a tão conhecida chuva, mastodonticamente presente de baixo e por cima, digo eu!!!

Eu passei despercebido, ainda, sem o equipamento, mas nesta maratona esteve tudo impecável, SIM SENHOR!

Em jejum medi 225 mg/dL, excessos da noite passada, coloquei umas unidades, reduzi algumas e alimentei-me de hidratos lentos, pão com doce light e leite com coffee. Já em Alcains debrucei-me sobre um bolo seco e água.

Com as pressas esqueci o medidor de glicemia, nos vários sacos, tipo noiva em dia de casamento, ficou no que iria levar para o banho.

Com o inicio a decorrer reparo que o conta km estava a dar horas e não km’s!!! O “gajo ateimou” comigo durante toda a maratona e ganhou. Nos últimos, supostos, 20 kms da Soalheira para Alcains com a água e cair de cima e a "voar" de baixo, até a lama teimava em travar e durante esta luta com a natureza tive 2 baixas de “sugar”!

Provavél origem; Durante os abastecimentos bebi água, passei pelas laranjas e bananas e mais um bolo seco, dediquei-me ao queijo da Soalheira e uma barra ou outra entre os "preliminares" mas na parte final acusei cansaço. Senti a falta dos dois aparelhos, um que me indica os valores de açucar no sangue (mg/dL) o outro permite-me controlar o esforço por saber quantos km's me faltam para terminar.

RECOMENDO vivamente aparelhos que nos possam ajudar no controlar da O em situação de esforço.

Nunca gostei muito de água e bike, se bem que na Holanda cheguei a andar até com guarda-chuva numa Gazele holandesa, no entanto já posso dizer que “não morro burro”!

Pedaladas boas,
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Esmiuçando, tipo gato, a nossa O


Boas pedaladas,

Hoje tentarei ser um pouco mais esmiuçado, tipo gato, na nossa questão da O.

Como referi, antes de abordar o pequeno-almoço dos Trilhos da Açafa, assaltei, literalmente, um iogurte grego açucarado e de morango, receita Grega, e digo que o “roubei” porque estava atrasado, foi tudo a correr, peguei nos haveres e saí, quase pela janela, para não chegar atrasado!!!

Chego a tempo, faço a medição, recomendo SEMPRE, e registo o valor; 136 mg/dL.

Está óptimo, para estar sentado ao computador, aqui no fórum, agora, para ir “escalar paredes”, que até aprecio e desce-las é preciso encher o depósito e os bolsos do Jersey, não vá ser preciso, digo isto com conhecimento de causa.

Geralmente os meus treinos rondam os mesmos 35km deste passeio, com muito menos declives é certo, no entanto acomodei-me a isso, ao pensar que com uma fatia de bolo, vá, comi duas, é que eram caseiros, iria ser suficiente para me aguentar até ao abastecimento onde me “atirava” outra vez, conseguindo assim concluir os 35km.

Devo dizer que esta minha “prova” foi algo esquisita no que diz respeito a comidas açucaradas e ainda assim no final a hipo deu um ar da sua graça.

Julgo ter despendido um esforço enorme nas subidas, se bem que me aguento bem, penso, que o devo ao meu peso pluma, 68/70Kg para 1.78m e uma cadência certinha, estilo Indurain, a determinada altura, passados uns 15Km e sem vislumbrar o abastecimento, receoso desse esforço pus a mão ao bolso para começar com as bolachas, agora uma, uma descida e respectiva subida e mais outra, desfiz algumas bolachas na luva, enfim…

Chego ao abastecimento, com a azáfama no local, ainda avisei os bombeiros da iminente chegada do rapaz que tinha caído antes, tendo-se confirmado fractura na clavícula. Dei 3 ou 4 “beijos” em laranjas cortadas em quatro, aviei outro bolo acompanhado de um pouco de sumo, preenchi o bidom com água e tornei a subir.

Os 15km a faltar para a meta foram feitos a um ritmo semelhante, lamacento quanto baste, onde os últimos 5km já acusaram, melhor, eu é que acusei um cansaço rítmico apelidado de “falta de treino”.

Friso a Importância: Os procedimentos que adopto são questão de alguns anos de “amizade” mútua e um conhecimento recíproco da minha diabetes, que como tenho dito, nem sempre saí como eu/nós julgamos que vai acontecer. Quero dizer com isto que o que eu possa fazer pode não ser o correcto para alguém que também tenha os mesmos valores, sintomas, peso, idade, unidades e até tipos de insulina…


Pedaladas boas
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V Trilhos da Açafa


Boas pedaladas,

A blue O começou a época 2010 a subir, por assim dizer!

O despertador não tocou, faltava desmontar a bike e “aconchega-la” na mala e aquele pequeno-almoço tão badalado e afamado dos Trilhos da Açafa, ainda mo comiam!

Uma previa medida de 136 mg/dL ajudou a escolher no vasto leque de iguarias caseiras, acompanhadas de um coffee de cariz americanizado, black, sem açúcar e em copo de 33cl.

Os primeiros quilómetros foram em estilo romagem circundante à celulose, o odor característico começou a entranhar-se até na laringe.

A altimetria prometia, a “parede”, ou melhor, as subidas sucederam-se, a primeira ao longo de 5km, em que a lama nos dificultava a escalada, em especial a quem não treinou com a desculpa da chuva!!! Complementando, um ruído hipnotizante teimou em me acompanhar, só, ao km 10 dei conta ser o meu disco da frente, já estava em transe, de tal forma que até a subir travava só para me “desipnotizar”!!!

A minha amiga hipo, durante o percurso, não apareceu, penso que pelo trincar de umas bolachas durante o rolar e o prévio breakfast, algo hiper-calórico, o que me podia ter originado umas cãibras, característica, em mim, de hiper-glicemia. Só ouve um abastecimento ao km 20, TARDE, no meu entender, com o acumular de subidas e descidas, não fossem as bolachas e a redução no número de unidades…

O single track paralelo ao Tejo permitiu-nos desfrutar de uma dualidade de BELEZA/RISCO, se bem que sinalizado havia risco.

Enquanto esperava pela lavagem da bike ela apareceu, lembrei-me dos borrachões caseiros que passearam os longos 35km de altos e baixos e “atestei com eles um pouco do depósito”.

Ao almoço ouvi uma frase que mostra bem o empenho da prova; “deitei-me às 4 e as 7 já cá estávamos”. PARABENS à organização, 5 estreloides. A quem confeccionou mais PARABENS ainda, muito e farto, desde manhã!

Pedaladas boas,
casf


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Termo e moderação

Agradeço também ao carferreira, à minha amiga morena_racing, que é racing a valer e ao bart simpson.


Gosto sempre de "conhecer" novos amigos, dos que dão picas! E outros também, acho que é salutar comentar experiências...

As voltas e os doces podem associar-se, penso que sim!?

No meu caso, NO MEU CASO, friso, a hipo acata-me e eu dou-lhe o que ambos gostamos, “açúcar” para cima!!! Mato 2 ou 3 coelhos de uma só dentada, ataco a hipo, a gulodice e ando de bike, o que aprecio bastante, mais tempo tivesse…

Deixando a brincadeira de lado foquemo-nos no IMPORTANTE.

Quando digo no meu caso, é porque sei como o meu organismo responde, e às vezes ele acaba por me surpreender, julgando eu que isto são fórmulas matemáticas e que sabendo a tabuada, está feito! ERRADO!

Termo e moderação são “ferramentas” essenciais no BTT com DIABETES, que é o nosso. Podemos fazer uma maratona sem tocar nas galhetas (açúcares - hidratos de carbono - de transformação rápida), não será por acaso que os atletas, de rodas altas e outros, andam sempre com a tupperware de “pasta” e acabam com uma banana ou 2!!! Bolachas & company? Parece que não é comum visualizar isso!

Por isso coloquemos uma tupperware com moderação na mochila e um pouco de termo nas palmilhas e toca a pedalar, que o tempo já apetece!

A ver se a blue O faz a aparição tão almejada por mim!

Pedalads boas,
casf


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O equipamento blue O...

Mais amigos foram aparecendo; TheTraveler e agirão a quem informei do equipamento blue O ter sido inspirado no dele, personalizado ao seu projecto.
Boas pedaladas,

Já lá vai o tempo que não escrevia e nem foi da chuva, que deu mostras de não querer parar e depois veio a neve e agora o frio e ontém o vento do Norte e qualquer dia já está calor, outra vez, isto não tem parança!

Numa das crónicas comentei algo sobre um equipamento que queria fazer para mostrar, ao público e a quem participa, nas provas, nos passeios, nas competições, que eu era diabético (O), e que ali estava a andar de bike… até me dar a hipo!!!

Esse equipamento parece estar para sair e dar conosco uma voltas, tendo encontrando umas empresas dispostas a inovar, pois apostar em alguém que nunca ganhará lugares nos pódios, pode, mesmo assim, ser lucrativo, estou em crer que sim!

blue O
é o nome que vocês vão poder passar a ver nas mais disputadas, e não tanto assim, competições, passeios, provas do calendário “BTTistico” nacional.

O O depois do blue é referente à simbologia internacional da diabetes, um círculo em azul.

O calendário já abriu, algumas inscrições também, outras já esgotaram, outras continuam caras umas baratas e ainda oferecem jerseys, a anarquia está instalada mas nós já o sabemos, o BTT é mesmo assim, altos e baixos, pedras e areia, linhas de água e molha o pé, há para todos os gostos!!!


Pedaladas boas,
casf