I Trail Run Vila de Nisa

 
Boas corridas,
 
Com uma hipo de manhã - 65mg/dL - o pequeno almoço foi algo açucarado acompanhado de ligeira redução de basal, iriam ser só 15K.

 
Já em Nisa, uma vila que conheço relativamente bem, encontrei alguma caras conhecidas das corridas. Incentivamos a partida "dos 30K" e meia hora depois saíamos os "dos 15K". Neste tempo de espera comi uma banana e dei uma unidade de insulina rápida*...
 
Fui para a minha quarta prova de trail - o tira teimas - com a necessária redução na distancia, para tentar perceber se as mazelas das ultimas edições se repetiam ou foram meras casualidades...
 
Controlei-me para a distância e principalmente o acumulado. Os anunciados 1000D+, no meu GPS, mal chegaram aos 400D+ daí que tenha feito "mal as contas". Até à Senhora da Graça fazíamos metade, é sempre interessante ver do outro lado o objectivo lá em cima, descemos "a pique" e subimos na mesma condição com um incrível desnível - dou graças ao meu peso de menos 70 Kg.

 
Nesse ponto havia o 1º abastecimento sólido, medi 184mg/dL e das iguarias presentes na mesa fiquei-me pela água, coca-cola, amendoins, batata-frita e um tosta com mel.
 
Tornamos a descer, até à ribeira de Nisa e nova subida, subidas... Estas transações são daquelas que as pernas se resentem perto do final. Acho que corri mais do que sou capaz, mas no 2º abastecimento, à conversa com um amigo "sobre a vida", confirmo que o meu GPS acumulava pouca subida ao invés dos kms...
 
 
Os tornozelos, os joelhos, a glicémia, as marcações, os abastecimentos, as subidas, a corrida, tudo, foi na dose certa e quase que nos obriga a voltar e até tentar superarmo-nos... No final depois do recuperador 114mg/dL.
 
Corridas boas,
casf
 
(*Nota: as unidades de insulina que menciono, nunca deverão ser levadas em conta por outro diabético, sobretudo no sentido prático! É em função da "nossa" diabetes, em conjunto com o médico assistente, tipos de insulina, a nossa condição, que são programadas essas dosagens. NUNCA  deve ser feito um "past & copy").


My english version:

Good runs,
 
Having an hypoglycemia in the morning - 65 mg/dL - my breakfast was something sugary accompanied by a slight reduction in basal, would be only 15K.
 
In Nisa, a village that I know fairly well, I found some running familiar faces. We encourage "those from 30K" departure and half an hour after "those from 15K” we left. During this waiting I ate a banana and had a fast insulin unit*...
 
It was my fourth trail running race - the one - with a necessary distance reduction, trying to understand if my last editions ills, were repeated or were simple coincidences...
  

I controlled myself especially for the accumulated distance. The announced 1000D+, on my GPS, barely reached 400D+, so everything went wrong. Until Senhora da Graça (Nisa patroness) we did half of this way, it's always interesting to see on the other side, up there our objective, we descend and immediately climbed in the same incredible gap conditions - I thank to my weight, less than 70 kg.
 
On that point there was 1st solid supply, I measure 184 mg/dL and from the delicacies at the table I started through water, coca-cola, peanuts, French fries and a toast with honey.
 
We went down again, until Nisa small river and climb, more climbs... These transactions are the one our legs say enough near the finish line. I think I ran more than I can, but in the 2nd supply, talking with a friend "about life", I confirm that my GPS had accumulated little uphill instead of kms...
 
 
Ankles, knees, blood glucose, markings, supplies areas, climbs, the race, everything was in the right dosage, almost forces us to go back and try to overtake us... After my protein I read 114 mg/dL.
 
Run good,
casf
 
(*Note: insulin units mentioned, should never be taken into account by another diabetic, especially in the practical sense! According to our diabetes together with the attending physician, insulin type, condition, are scheduled this dosages. NEVER do "copy & past").


#3 Troféu Maratonas da Beira Interior - Oleiros

Boas pedaladas,
 
O I Troféu XCM da Beira Interior, organizado pela Associação Cicloturismo de Castelo Branco vai na 3ª prova, desta vez em Oleiros (sim, agora voltei para um prova de BTT), denominada Rota dos Medronhos.
 
 
Troquei umas palavras com o pessoal da Pinhal Total, parceiros neste I Troféu e os Organizadores da Rota.
 
O dia apresentou-se com o sol meio tímido e a temperatura tinha diminuído significativamente, contava com as subidas para aquecer e mesmo assim...
  
 
Saímos todos juntos após algumas indicações da Organização, nos primeiros 35K fazíamos 800D+. Aos 12K já estávamos parados no 1º abastecimento sólido!!! Segui rápido pois tinha os 2200 metros de desnível positivo pela frente.
 
Pelo quilómetro 20 um galho atravessa-se na jante e "mesmo em cheio" - não caí - mas entortou-me a válvula, metros à frente, fiquei a saber que o pneu furado era o ar a sair por lá. Felizmente tinha uma câmara nova e durante pelo menos 20 min. desmoralizei. Os restantes 15K para a passagem na meta - num percurso em forma de 8 - serviram para rever tempos e firmar a dureza para os restantes 1400D+. Na meta o speaker afirma: "e mais um corajoso para a maratona...".
 
A maior dificuldade, para mim, foi a PAREDE, bem grande, mal saíamos de Oleiros, curvávamos à direita, em direcção ao "neto" do Cristo Rei... Dou conta; no Rio de Janeiro está o Pai, em Almada o filho, e ali em Oleiros o neto, assim me explicaram durante o almoço (ver foto). Parecia não acabar, belo ensaio para o que tínhamos pela frente, ufff!
 
 
Pelo meio-dia, já depois de passar um atleta à saída de Oleiros que nunca mais vi, pelas 12:30h parei num abastecimento de líquidos. Deram-me comida, conversamos, medi 157 mg/dL (perfeito), repus algo nos bolsos e fiquei a saber que deveriam vir atrás de mim, ainda 8 atletas, desconfiado, segui em direcção ao rio. É claro que passei a manhã a “petiscar” do que levava nos bolsos.

As paisagens são fantásticas, a par das descidas vertiginosas, quase todas, sérias como as subidas o que por vezes não permitem apreciar as vistas com mais pormenor.
 
Lá em baixo no rio estava o  4º abastecimento sólido, páro de novo para comer uma broa de mel, um copo de cola, coloquei mais água do Vitargo Electrolyte, e enquanto provava o licor de marmelo - pouco alcoolizado, disseram-me! - chega o Filipe Domingues (o "bicicleta vassoura"), o meu cicerone da palestra e Trail de Oleiros, decorrido semanas antes.

 
Vinha a fechar a prova e com ele fiz uns bons quilómetros, isso sim, tentando colocar as conversar em dia, daí tínhamos uns 8K sempre em subida, mas porque fomos sempre em conversa até foi fácil! Não sendo assim ainda lá devia estar... Num determinado ponto, forçamos a paragens no diálogo, apanhamos dois atletas mais cansados e segui sozinho, isto porque os kms a subir parece que triplicam a distância.
 
Passados os aerogeradores e a torre de vigia foi sempre, mas mesmo sempre a descer até Oleiros, já decorria a entrega de prémios...
 
Antes do almoço, às 16h, e depois do Vitargo Endurance, os valores glicémicos estavam nuns belíssimos 142 mg/dL.

Pedaladas a subir de bOas,
casf

My english version:

Good cycling,
 
The I XCM Beira Interior Trophy, organized by Castelo Branco Cycling Association goes on 3rd event, this time in Oleiros (yes, I'm back, now for a MTB event), named Arbutus Route (Rota do Medronho) Marathon.
 
I talk a few words with Pinhal Total staff, partners on this I Trophy and Marathon Organizers.
 
The sun was shy and temperature had dropped significantly, I count with climbs to warm up, and even so...
 
We left together after a few indications from Organization, on the first 35K we did 800D+. On 12K was already standing in the 1st solid supply!!! I follow fast because had the 2200 meters of positive slope ahead.
 
 
At 20K crosses a branch on the rim and "right on it" - I did not fall - but I bent the valve, meters ahead I noticed the flat tire was the air went from there. Fortunately I had a new chamber and, at least during 20min. I demoralize. The remaining 15K to pass on finish line – on 8-shaped path – I had time to review timing and metalized remaining 1400D+ hardness. When I pass through the speaker says: "and another courageous goes for the marathon..."
 
The biggest difficulty for me was the WALL, a big one, leaving Oleiros, turning right towards Cristo Rei "grandson"... I explain it; in Rio de Janeiro (Brazil), is the Father, in Almada (Lisbon), the son, and there in Oleiros, the grandson, this was explained to me over lunching (see photo). Seemed no ending, a very nice essay for what lay ahead, ufff!
 
After crossing an athlete outside Oleiros, which I'll never saw, by 12:30pm I stopped in a liquid supply. They gave me food, we talked, I measuring 157 mg/dL (perfect), put back something into my pockets and they told me that should come after me, eight riders, suspicious, I follow towards the river. Of course I spent the morning "snacking" what I carrying in my pockets.
 

Landscapes are fantastic, like the vertiginous descents, almost all, so serious as the climbs which sometimes doesn't allow you to enjoy the views with more detail.
Down on the river was 4th solid supply, I stop again to eat a honey dry tipical cake, a glass of cola, put more water on my Vitargo Electrolyte, and while I tasted a apple quince liquor - with little alcohol, he told me! - arrives Filipe Domingues (the "broom bike"), my cicerone on my gathering in Oleiros Trail.
 
He was closing the race and with him I did some kilometers, rather, trying to put chatting on time, from there we had an 8K uphill, but because we were always in conversation it was "easy"! If it wasn't like this I probably be there till now... At some point, we force the dialogue stops, caught two athletes tired, after that I went alone.
 
After aero-turbines and watchtower was always, but always downhill till Oleiros, at the time of my arrival they were given the awards...
 
Before lunch, at 16pm, after my Vitargo Endurance, my glycemi value were on a beautiful 142 mg/dL.
 
Uphill gOOd cycling,
casf