II Passeio BTT IFCC - Cebolais de Cima



Boas pedaladas,

Vou no 3º fim-de-semana seguido com maratonas nas pernas. O treino não é nem pouco mais ou menos o ideal para estas comparências, daí o resultado das, algumas, dores de que padeço.

Ir aos Cebolais de Cima é qualquer coisa como voltar à minha infância/adolescência e aos meus tempos de estudante do secundário. Encontro amigos com quem ainda falo, outros que conheço a cara e outros que deixei de falar já vai tempo.

Tivemos direito ao pequeno-almoço, corria um vento frio e ao estilo das américas bebi um copo de café bem quente, que me aqueceu as mãos e a garganta, acompanhado com um bolo caseiro, fabricação local.

Conversei com amigos, revi alguns outros, ouvi estratégias e pouco depois das 9h saímos para as maratonas.


Desta vez o SPONSER levou uma concentração maior e aparentemente, mais eficaz, devo dize-lo, com descidas longas e bem alucinantes, consegui “colocar-me” no andamento certo bebendo um pouca da “poção magica anti hipo” - ainda falta afinar - no entanto o café e o bolo, do 2º pequeno-almoço, antes da prova iniciar - com uns 90 mg/dL em jejum - cheguei depois de 22km percorridos, à 1ª Zona de Abastecimento com 130 mg/dL.

Depois da normal rotina e de diluir o líquido transportado, registou-se um rolar rápido com uma passagem de ribeira à mão (há qualquer coisa em mim que me faz acertar no óleo menos correto para o dia da maratona…). Uma rajada de vento fez atirar a LuxO ao chão quando registava uma das subidas que teríamos de trepar mais adiante…

A separação das maratonas estava marcada por um sinal de obrigação. Essa separação obrigava quem seguia para a maior, enfrentar umas subidas com um declive acentuado debaixo de um pó fino que se levantava sempre que um outro vento soprava mais forte.

Cada vez que chego à separação dos percursos “dou de caras” com a solidão, desta vez coloquei o Miles e demais parceiros, escolhidos por mim - selecionados por quem sabe e me iniciou no JAZZ - a musicar nas minhas costas atingindo a determinada altura um pico em que o meu batimento cardíaco registou uns 180 bpm, filmaram essa minha chegada (bem como a passagem na ribeira), e eis que chegamos ao nível da Vila dos Maxiais onde haviam algumas passagens técnicas.


Chego à 2ª ZA, "uma beira de estrada que bem conheço", algo fatigado para meu gosto… Medi 93mg/dL, comi uns bolos secos, fruta; banana, laranjas, bebi sumo, levei barras de cereais e torno a diluir o SPONSER arrancando, o que seria na minha cabeça, para uns 20km em velocidade “cruzeiro”.

Mal saí enganei-me, reparando no rider que saiu antes de mim, do outro lado do IP2, marcha a trás!!! Já no sítio certo entrámos numa zona de descidas rápidas, perto das Benquerenças, iriamos ter de as subir, quando rumássemos em direção aos Cebolais.

Nessas primeiras descidas tomo o meu GEL VITARGO, ainda convencido do andamento rápido que poderia ter. Em plena subida, tentando controlar não sei bem o quê ao telemóvel, CAÍ, quase parado!!! Sozinho, bastante dorido da tíbia, enquanto tentava pôr-me de pé, verifico o resto das mazelas: a marca da corrente no gémeo oposto, o cotovelo de um braço, o pulso do outro, uns quantos arranhões, SEMPRE com a música “no ar”, uma caída melódica!


De LuxO à mão chego ao cimo, limpo os “meus brancos” e de novo no trilho com a dor na tíbia em ligeiro alívio, tínhamos a zona - a meu ver - mais técnica de todo o percurso em que as “vistas” eram de uma agradável beleza, já precavido, avancei em muitas destas secções à mão.

Ao lado da A23, várias vezes, descemos e subimos em iguais proporções, chegando ao túnel que passa por baixo do IP2 ainda nos restavam alguns, surpresos km para o final, já estávamos perto dos anunciados 65km. Terminei com 69km passando ao lado da Sede do Indústria Futebol Clube Cebolense.

Média de 15.8km/h;
Total de 69.33km

Posição n. 31 em 4:59:10h

Pedaladas boas,
casf


English

Good rides,

I'm going in the 3rd week-end with marathons in my legs. Training isn't ideal for this attendance, hence the result of some, pain that I suffer.

Going to Cebolais de Cima village is like going back to my childhood / adolescence and my secondary school days. Meeting friends who still talk, others who know the face and other I stopped to talk some time ago.

We had right to breakfast, it ran a cold wind and on American style I drank a cup of hot coffee, I warmed my hands and throat, which I followed with a homemade cake, local manufacturing.

I talked with friends I reviewed a few others, strategies and heard shortly after 9am we left for the marathons.



My SPONSER, this time, took a higher concentration and apparently more effective I must say it, with long "downhill", I could "put me" in the right cadence, drinking a little of "anti hypo magic potion" - still too thin - however the coffee and the cake, from the 2nd breakfast before the race start - with 90 mg/dL fasting - after I travelled 22km, I arrived the 1st Zone Supply with 130 mg/dL.

After my normal routine and dilute the carried liquid, there was a fast rolling with a river crossing by hand (there's something in me that makes me put the less correct oil for the marathon day...). A gust of wind made throwing the LuxO to the ground when recorded one of the climbs that we had to climb further...

The marathons separation was marked by a obligation sign. That separation obliges the one who went to the larger, facing uphill’s with a steep slope beneath a fine dust that rose where another wind blew stronger.

Every time I come to the tracks separation "I face" with loneliness, this time I put Miles and other friends, chosen by me - selected by who know and started me on JAZZ - musicianing... on my back reaching a certain height peak that my heart rate was something about 180 bpm, filmed this my arrival (and the passage in the river), we reach Maxiais village where they had some technical passages.

2nd ZA, "a roadside well known", I arrived something tired for my taste... I measured 93mg/dL, I ate some biscuits, fruit: bananas, oranges, drank juice, I took cereal bars and dilute the Sponser pulling, for that would be in my head, a 20km on "cruise" speed.

Immediately left it I when on a wrong track, noting the rider who left before me, on the other side of IP2 road, going back! In the right place we have entered trough rapid descents near Benquerenças Village, we would have to climb them when turn toward Cebolais.



In these early descents I take my VITARGO GEL, still convinced from a rapid progress. At full climb, trying to control I don't know what on the phone, I FALL! Alone, very painful from my tibia bone, while trying to put me up, I check the rest of my ills: the mark of my bike chain in the opposite calf muscle, the elbow of one arm, the wrist of the other, a few scratches, ALWAYS with the song "on the air", a melodic fallen!

With my LuxO by hand I reach the top, clean "my whites" I back on track with a pain in the tibia in slight relief, had the more - I think -  technical spot from all the circuit, in which "views" were a pleasant beauty, I advanced on many of these sections by hand.

On A23 highway side, several times, we down and up in equal proportions arriving to the tunnel that passed down IP2 road still resting a surprise number of km to finish, we where close from the announced 65km. I finish with 69km passing near Industria Futebol Clube Cebolense headquarters.

Average 15.8km/h
Total of 69.33km
Position 31 in 4:59:10h

Cycling good,
casf

blue O Rider João Valente em "AC, Rampas & Pó..."



Boas pedaladas,

O nosso blue O rider João Valente, Enfermeiro no Hospital de Castelo Branco foi mais outros tantos amigos aproveitar a falta de chuva que se tem feito sentir e assim foram "colher" o reverso da medalha, algum pó. Deixa o relato da crónica no BTT-HAL.

daladas boas,
casf

Maratona Internacional "Trilhos do Lince"



Boas pedaladas,

Esta maratona tinha-me a pensar há já alguns dias, principalmente depois de aparecer o gráfico de altimetria, é que marcava “uns” 90km...

Este ano impus-me fazer maratonas maiores, mas o querer nem sempre é poder ,quando se tem diabetes e não se treina para tal, é mais difícil de atingir esse objetivo.

Preparei a minha “poção mágica anti-hipo” da Sponser, Long Energy, mas como era a primeira, as proporções, não tinha medidor… ficou um pouco diluída, mas levei outro tanto para depois...

Em jejum às 6:41h medi 139mg/dL, reduzi, drasticamente, as unidades de insulina e aviei um pequeno-almoço pró dia que aí vinha!

A saída foi depois das 9h, lá do cimo de Penamacor, separados por n. de dorsal depressa se juntaram os mais de 200 participantes. As descidas vertiginosas faziam antever umas subidas iguais! Por entre matas de pinheiros em que o pó e as pedras agravam o avançar da caravana depressa nos separamos. Tentei ir na roda de alguns amigos mas as suas pedaladas são MAIORES e a maratona andava-me na cabeça!

Na 1ª zona de abastecimento às 10:28h medi 95mg/dL, “isto está controlado, pensei” pelo sim pelo não ataquei nas iguarias; laranja, banana, barras, uma madalena para a viagem, diluí mais o Sponser e rumei a Espanha, uns quilómetros à frente a separação das maratonas. Das várias passagens de rio algumas “lavei” os sapatos fazendo “descansar” do calor que se fazia sentir, para um mês de Março sem chuva. Este trajeto foi praticamente sozinho passando aqui ou ali por alguém e vice-versa.


Oléé... Cheguei a Valverde del Fresno “isolado”, eram 12:19h (portuguesas) e meço 93mg/dL com 45km percorridos. A zona de abastecimento era em plena Av. D. Santos Robledo onde se notava um deambular típico espanhol que bastante admiro! Perguntaram-me se era o último, admirado, respondi que tinha passado por alguém mas dos 10 minutos que restei aí só vi partir, não apareceu ninguém. Comi laranja, banana, mini palmiers, bebi coca-cola, refiz novo bidon de Sponser, abasteci com outro tanto e continuei, sabia que seria a pior parte do percurso, 15km sempre a subir, começando pelo “Valle Y Egidos II”.


O muito pó, a longa subida e a solidão, foram as condições que me “tentaram” convencer a desistir mal chegasse lá ao cimo com 60km nas pernas. Durante a subida o psicológico “atrapou-me”. As possíveis horas a que chegaria ao final, o cansaço elevado, a condição de diabético, levam-me a abandonar mal vislumbro os bombeiros, dos vários espalhados ao longo do percurso. Enquanto conversava com um rapaz que tinha desistido por uma semana de gripe - dificuldades respiratórias - eis que aparece uma rapariga, pediu água e preparando-se para se fazer ao caminho lhe questiono:
SEGUES???
Ao qual a rapariga responde:
Sim, o pior já passou!
Espera, vou contigo, disse eu!



Não sei porquê mas talvez da calma com que falou fez-me agarrar na LuxO e tornar a pedalar, quando minutos antes já estava mais que convencido de ir acabar ali mesmo.

Falamos pouco, nunca lhe perguntei o nome, mas fomos “olhando um pelo outro”. As descidas da Serra da Malcata são pedregosas, grandes e soltas, tornando-as bastante perigosas e como não podia deixar de ser as subidas são inclinadas, sabia-o, era repetente a minha amiga, conhecia bem o sítio onde pedalávamos.

Confesso que não sei como mas os quilómetros seguintes foram feitos num pedalar normal, recuperei o ritmo e sobretudo o ânimo, até uma zona de água em que nos perguntaram por mais alguém para traz. A minha “parceira” falou em 7 pessoas…

Depois de mais outros tantos altos e baixos chegamos à 3ª e ultima zona de abastecimento com um acumulado de uns 70km. Voltei a comer para os restantes 20km ainda passou um rider que se lamentou de ter enganado no caminho, mas como se nada…



Mais outra valente subida, esta, feita com a LuxO ao meu lado, o trilho por baixo dos pinheiros, em que tive de ligar para casa “dando conta da minha posição no globo terrestre”, a longa descida vertiginosa e não menos perigosa, outra passagem de ribeira, já parecia “cheirar” a Penamacor, quando passam dois espanhóis por nós, tinha passado por eles de manhã, antes de chegar a Valverde.

Com as porções de marmelada, as barras de cereais e alguns rebuçados tudo comido (não cheguei a utilizar o Gel Vitargo), eram perto das 16:30h começamos a pensar que os anunciados 85km não se iam concretizar. Eu tinha a noção de 90km, a minha companheira tinha um GPS que tinha menos 3 km percorridos que eu, passamos por alguém que já tinha furado e entretanto partido a corrente, andando com a bicicleta à mão, e não víamos a entrada para a vila quando nos deparamos com o castelo ao longe.

Chegamos à estrada de alcatrão que antecedia o empedrado pró castelo de Penamacor, subimos e se já achávamos estranho tantas voltas com um acumulado tal de trás, mais despropositado foi a subida nos moldes apresentados, a envolvência do castelo deixou de fazer o efeito que se pretendia quando o esforço já vai no limite, neste caso prolongado por mais de 10km.

Havia uma ovação para a atleta logo na curva antes da meta onde nos colocaram a "medalha", no meu caso passei de desistente a persistente! Para nunca mais repetir… Ou não!



O meu sincero OBRIGADO a SANDRA CORREIA.
Agnelo, OBRIGADO pelas palavras e alguma foto…

Distância total no meu conta-quilómetros: 99.78km (depois da meta e até ao carro);
- Média de 13.3 km/h
- Calorias gastas 5595...
- Tempo total 08:54:47horas (8:22:43horas na prova, 7:27:41horas só a pedalar)
- Posição: último, dos 63 que acabaram.



Pedaladas boas,
casf


English:

Good rides,

This marathon had me thinking since a few days ago, especially after seeing the chart altimetry, which marked 90km...

This year I plan do bingers marathons, but wanting is not always able to do it, when you have diabetes and don't train for it, is more difficult to achieve this goal.

I prepared my "magic potion anti-hypo" of Sponser, Long Energy, but it was the first one, the proportions, had no meter... got a bit diluted, but I took some for later...

Fasting at 6:4am I measure 139mg/dL, I reduce, dramatically, my insulin units and had a breakfast proper for this day!

The departure was after 9am, from Penamacor top village, separated by dorsal number, the more 200 participants soon we gathered. The vertiginous descents did anticipate some equal increases! Amidst pine forests in the dust and stones aggravate the caravan progression and soon we separated. I tried to go in some friends wheels, but they have BIGER cycling and the marathon “walked in my head”!

In the 1st supply area at 10:28am I measured 95mg/dL, "that is controlled, I thought" just in case I attacked the delicacies; orange, banana, cereals bars, a muffin for the trip, I dilute even more the Sponser and headed to Spain, few kilometres ahead the marathons separation. From the several river passages, in some I "washed" my shoes "rest" from the heat was felt, for a March without rain. This trail was almost alone passing here or there by someone and vice versa.

Oléé... I arrived to Valverde del Fresno "lonely" at 12:19pm (Portuguese time) measuring 93mg/dL with 45km covered. The supply area was in the middle of Avenue D. Santos Robledo where I glimpse the typical Spanish "walking" that I quite admire! They asked me if I was the last one, surprised, I answered that I passed by some, but the 10min. I had rest there, no one came. I ate oranges, bananas, mini palmers (cakes), drank Coke, make a new Sponser "anti-hypo", I refuelled with more and continued, knew it was the worst part of the course, a 15km climbing, starting though "Valle Y Egidos II".


Dusty, the long climb and loneliness were the conditions that "persuade" to convince me to give up will get the top with 60km on bought legs. During the ascent the psychological "caught me". The possible time to the end, high exhaustion, my diabetic condition, lead me to abandon just before I saw the fire-fighters, from the several spread along the route. While talking with someone who had given up a week of flu - breathing difficulties - there's a girl that appears, asked for water and preparing to make his way I question her:
You FOLLOW??
The girl replies me:
Yes, the worst it's over!
Wait, I'm going with you, I said!

Not sure why, maybe the calm with which she spoke made me grab the LuxO and started cycling, when minutes before was more than convinced to quit right there.

We rather spoke, never asked her name, but we were "looking for each other." The Malcata Sierra descents are rocky, large and loose, making them very dangerous and as well the climbs are inclined, she knew it, was repeater, she cycling there before.


I confess I don't know how but the next kms were made on a normal cycling, regained the pace and especially the mood, to one water spot where we were asked by someone else behind. My "partner" spoke it seven riders...

After so many ups and downs we reached the 3rd and last supply zone with a cumulative of about 70km. I eat again for the remaining 20km as passed a rider who complained of having deceived the way, but as if nothing...

Another higher climb, this one made with the LuxO by my side, the track beneath the pines, I had to call home "giving feedback from my position on the globe", the long and precipitous decline no less dangerous, other passage of the stream, already seemed to "smell" Penamacor, when passed by us two Spanish riders, I had passed by them in the morning, before arriving to Valverde.

With my jam portions, cereal bars and some sweets, everything eaten (I did not get to use Vitargo Gel), were close to 16:30pm we start thinking that the advertised 85km would not materialize. My notion where 90km, my mate had a GPS that had less 3km travelled, we passed by someone who had stuck the bike chain, before a hole, he walking with the bike by hand, and we did not see the entrance to the village when we faced the castle far way.

We reached the paved road that preceded the pavement to Penamacor castle, we climbed up and if we thought strange so many "turns" with a higher accumulated behind, these rise was more foolish in this manner, the castle surroundings stopped doing what it was intended when the effort will on the edge, in this case increased by more than 10km.


There was a big ovation for the athlete right in the curve just before the finish line where they put the "medal", in my case I went from a quitter to a persistent! To never again... or not!

My sincere THANK to SANDRA CORREIA.
Agnelo, THANKS for your words and some pic...

- Total distance on my odometer: 99.78km (after the goal and to my car);
- Average of 13.3 km / h
- 5595 calories expended...
- Total time 8:54:47hours (during race 8:22:43hours, 7:27:41hours cycling)
- Position 63rd: last one from which ended up.

Cycling good,
casf

2ª pedido de equipamento blue O...



Boas pedaladas a todos,

Vai ser possível pedir novo equipamento blue O a preço convidativo, graças à COFIDES, a empresa responsável por essa confecção.

É necessário saber o numero certo de pedidos para se averiguar o preço certo que poderá rondar sempre e só depois de obter esses interesses.

Uma NOTA com bastante valor, a COFIDES tem um tamanho pequeno, normalmente um S "normal" corresponde a um M. Muita atenção.

Vão-me "pedalando" esses interesses para se ir criando a lista, a Primavera está à porta e o que se quer é vestir algo blue...


Pedaladas boas,
casf

blue O Rider Carlos Ferreira, 7ª Rota do Falção

Boas pedaladas,

O nosso blue O Rider, Carlos Ferreira esteve este Domingo em Vila Chã de Ourique. Deixa-nos o seu relato:



"Como a maratona era muito dura para mim (dificuldade média alta com um acumulado de 1.100), decidi ir para a meia maratona 35 Km (600 mts de acumulado).

Ás sete da manhã levantei-me, medi a glicémia 156, tomei o pequeno almoço (1 papo-seco torrado e barrado com manteiga, 5 mini-tostas barradas c/manteiga e 1 caneca de café com leite). Como reforço para o percurso levei 500 mml de água com uma colher de "Gold Drink Frutos Tropicais" 1 garrafa de água, 1 barra da mesma marca e 2 saquetas de açúcar.

Ás 09H00 foi dada a partida o sol decidiu ajudar e apareceu, a temperatura estava agradável e, para que tudo corresse pelo melhor geri o meu esforço para os 35 Km's que me esperavam. Sensivelmente ao Km 19 e depois de uma valente subida encostei na ZA onde me aconcheguei com meio pãozinho c/chouriço e um sumo. Continuei e cheguei na posição 147 com o tempo de 02:15:42h média de 25,6 e com 1.158 cal consumidas.

No final a minha glicémia acusou 84.

Abraço e continuação de boas pedaladas,
Carlos Ferreira"

blue O Rider Bruno Morais, 3º XCO Diverlanhoso

Boas pedaladas,

O nosso blue O Rider Bruno Morais, disputa várias provas do campeonato regional nortenho, este fim de semana foi a uma nacional. Aqui fica o seu relato.
 
 
 
 
"Este fim de semana foi a primeira prova do ano no que toca ao xco, a um mês e meio de começar o campeonato regional de Vila do Conde, foi altura de tornar o treino mais específico e de apurar pormenores, sendo assim aconteceu este fim de semana, 4 de Março, o 3º xco Diverlanhoso, prova que contava para a taça de Portugal, onde estiveram presentes os melhores atletas nacionais e alguns internacionais, numa pista de categoria C1 tecnicamente e fisicamente espetacular.
 
Eu ingressei na classe de promoção e levava como objectivos testar o arranque e posicionamento à partida e o meu nível técnico, quanto á partida consegui sair na terceira posição, começando a perder lugares ao longo do percurso, contudo não me preocupei pois o terreno não estava do meu agrado, muita lama tornando-se pesado, e o objectivo não era a classificação, no que toca à parte técnica, adorei, e gostei da minha prestação não tendo grandes dificuldades, com excepção de um troço da pista que a meu ver não valia o risco. De referir que não tive oportunidade de efectuar uma volta de reconhecimento, acabando por fazer a prova ás "cegas".
 
Quanto à minha diabetes portou-se bem, começando a prova com 195, para o esforço que ia fazer não me importei muito, acabando com 143, chegando no período pós banho e pré almoço aos 85, isto porque o organismo absorveu maioritariamente açucares de acção rápida utilizados durante a prova.
 
Foi assim mais um fim-de-semana bom na companhia dos amigos e da minha diabetes, ao fim 14º posição...
 
Melhor para a próxima, dia 25 de Março na 2º prova XCO regional minho...
 
Saudações Desportivas
Bruno Morais"
 
 

PT Open XCR 24H 1ª etapa Abrantes, 6 horas


Boas pedaladas,

Foi hoje mais uma prova de resistência, 6 horas, fácil de cair, caí na 1 volta para o lado em cima da relva e na ultima, já praticamente parado, de cansaço...

Se no inicio corria as 24h, em equipas - foi assim que me iniciei nestas pedaladas - nos últimos anos tenho feito as 6 horas, a solo ou em equipa de dois com o meu enteado António. Este ano, 1ª vez em Abrantes, estive presente com a "LuxO". grande maquina esta bike, a sua leveza é  bastante notória.

O percurso era bastante exigente técnicamente com a gravidade que qualquer percalço nas muitas descidas poderia dar direito a uma queda, quase livre, em direcção ao rio, lá em baixo... Aconteceram algumas...

Às 12:00:00 corremos como nas 24H de Le Mans, no nosso caso, em direcção às bikes, tinha 6 horas pela frente, este ano a solo, sem o meu staff do costume, que me prepara e ataviam coisas!


Na 1ª volta "apalpei" o terreno, literalmente, caí numa curva para cima da relva! Quais as zonas técnicas, os cuidados a ter, em que "spots" bloquear a suspensão e onde a abrir totalmente, os sítios onde não travar com a frente, enfim o que de tantas vezes passar convém fixar...

Levava mais de meia hora por volta, a 3ª foi rápida, a melhor de um total de 9, altura em que parei para medir e abastecer um pouco.

O valor alto do jejum contrastou com os 94 mg/dL às 13:34h. Tagliatelle "à Carlos" uma banana e uma dentada numa barra de Vitargo de proteínas e saí para a 4ª volta, a pior, hipo à "solta", mesmo a beber água com Gel Vitargo...

Cheguei à meta finalizando a 4ª volta, parei mesmo aí, a mesa de apoio estava repleta de iguarias calóricas; passas de uvas e figos foram o "lubrificante" uns amendoins com sal, uma conversa com pessoal que estava a equipas, onde "descobri"  um diabético que desconhecia o Projecto blue O. Relatou-me que não se coibia de ingerir de tudo, aquando em provas, "queimo" tudo, disse!!! Lembrei-me das minhas "hipers" que durante as provas me obriga a parar com cãibras, também não é bom, como tudo o que são os extremos!

O percurso era de facíl memorização, era uma "meia hora" que passava rápida mas com 5 ou 6 pontos que requeriam particular cuidado na sua transposição.

Eram 15:43h e parei na "boxe" para nova medição, publiquei o valor, enquanto descansava, comi uma maçã, outra dentada na barra, umas passas de figo, o Gel Vitargo já andava pela 2ª diluição...


As pernas aguentavam-se, será das corridas que me impus como modo de treino, à falta de tempo para algo mais sério e coordenado?

Fiz "contas" pela 17h as ultimas passagens na meta coloquei bebida isotonica no bidom, oferecida pela organização e ainda trinquei uma madalena, estava a duas voltas de acabar. Terminei passavam 16 min. das 18h.

Dados;
Média de 11.2 km/h
Distancia  58,47 km
Tempo a pedalar 5:11:40 horas
Tempo Oficial: siim
Calorias consumidas 4425...

Pedaladas boas,
casf

English

Good rides,

At the beginning I ran the 24H MTB events in teams - that's how I started - in recent years I've made the 6H solo or in team with my stepson António.

This year, 1st time in Abrantes city, I was present with my "LuxO", great machine this bike, and its lightness is very evident.

The course was very technically demanding, with the importance that any mishap in the many descents could give the right to fall... There were some...

12:00:00pm we run like the 24H of Le Mans, for us, towards the bikes, I had six hours ahead, this year without my usual staff, which prepares me some things!

In the first lap, I literally "touched" the ground I fall to the grass on a curve! What are the technical areas, special cares to have, where the spots to block the suspension and where to fully open, the places do not hang with the front, in resume what should be fixed so many times we will pass there...

I take more than half an hour each lap, 3rd was fast, the better one, on a total of 9, when I stopped to measure my glicemy and supplying a bit.


The high value the fast contrasted with the 94 mg/dL at 13:34pm. "Carlos" tagliatelle a banana and a bite of a protein Vitargo bar and went back to the 4th, the worst, I've a hypo even drinking water with Vitargo Gel...

I finishing my fourth lap, reached the goal line I stopped there, the support table was filled with calories delicacies, raisins and dry figs were the "lubricant" some peanuts with salt, a conversation with people who ride in teams, I "discovered" a diabetic who never listening about blue O Project. He told me he eat all, during MTB events, "I burn everything" I said! I was reminded of my "hypers” during the events compels me to stop because of cramps, not good, as all that are the extremes!

The route was easy to remember, it was faster "half time" with 5 or 6 points requiring particular care in its transposition.

It was 15:43pm I stopped for new measurement, I published the value, while resting, I ate an apple, another bite at the bar, dry figs, the Vitargo Gel was already diluted by the 2nd time...

My legs they stand up, could be from the running’s that I have imposed myself, as a way of training, lack of time to something more serious and coordinated?

I make my "accounts" around 17pm, my last passages on the goal line I put isotonic drink on my water bottle offered by the organization and I even clenched a "madalena" cake, I was two laps to finish. I finished 16 minutes passed 18pm.

Some data:
Average 11.2km/h
Distance 58.47km
Cycling time 5:11:40hours
Official Time: siim
4425 calories burned...

Rides good,
casf