Bom desporto,
Recentemente assisti ao filme "Mountain" do qual retive a frase "Aqueles que dançam são considerados loucos pelos que não conseguem ouvir a música"... Tenho a sorte de quem me quer, me ensinar tudo sobre estes dois mundos - montanhas e música - que tanto se complementam. Na dança, não gosto e não quero pisar os pés de ninguém!
Achei esta dualidade interessante, sendo que comecei o ano desmotivado. Quando isto acontece e cada um saberá dos seus motivos, na condição da diabetes, não podemos - não devemos - deixar a prática desportiva. Os benefícios são vários e “ramificados” ... Entenda-se que a “dança” pode ser uma simples prova, mas a “música” é o nosso dia-a-dia...
Sendo assim defini a versão olímpica do “Triatlo David Vaz” no Fundão como objetivo, nunca tinha feito estas distâncias; 1,5K + 40K + 10K, com algumas “músicas”, mas pouca “dança” quase rebentei o “gira-discos”!
A prova começou já passava das 11h da manhã, as contas da insulina foram calculadas para não ter hipo enquanto estivesse no plano de água, ajudei com uma banana antes, e com isto ficou a uns 200 mg/dL. Com o stress nunca mais baixou e até subiu!
Como este ano nem 100m seguidos tinha nadado, fui treinar 1,5K para desenferrujar! Não houve permissão para usar fato neopreno, desconfiamos dos 24C, eu que detesto água fria, posso dizer que estava uma “sopa”! O ombro que tenho “estragado” deu bastante sinal. Cada bóia estava lá longe, mas após 41min. pus os pés em terra firme.
No ciclismo fui bebendo água com electrólitos e algum “carbo loader”, dei umas trincas numa barra, mas parei! O FreeStyle apresentava tendências para descer e/ou subir, com o ciclismo a decorrer e no final ainda 10K, optei por não fazer insulina de correção, mas levo-a durante o ciclismo, isto nunca se sabe! Devia ter colocado os extensores, dos 40K totais os primeiros 25K eram rolantes...
Cheguei ao PT2 para deixar a bike, calçar as sapatilhas e sair de lá a correr, mas “perdi” uns bons minutos à procura do cesto, vinha “com as voltas trocadas”, não estava à direita, mas à esquerda! Agarrei num gel, no Free e fui.
Duas voltas sem muitas sombras, a 1ª corrida serviu para acertar o “cansaço”, o gel foi passear, nunca baixou de 240 mg/dL, fui bebendo água e tentando não sujar o FreeStyle de muito suor - tarefa dificílima - tal era o calor! A 2ª volta foi melhor, algo “arrastado” é certo, mas parecia que ia com pressa para corrigir os valores! Se fosse pelo meio da cidade com a multidão a apoiar, teriam sido duas “cerejas doces”.
Vou fazer uns contactos e procurar uns mecenas, a tal prova da “cereja no topo do bolo” continua a ser em Setembro...
Nota: No PT1, quando saímos da água para o ciclismo deixo a insulina ao sol, para tal utilizo uma bolsa da Freego.pt | Bolsas para Insulina, que limita o constrangimento da temperatura, sobretudo no Verão. Contém um produto que em contacto com água cria um gel que serve de “barreira” por forma a manter a insulina a uma temp. mais baixa em relação ao ambiente.
Lembrem-se, música alta e já agora, aulas de dança!
Desporto muito bOm, 
casf

Abbott Portugal