Hora
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10:07
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11:00
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12:32
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12:54
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14:31
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15:06
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17:31
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18:17
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mg/dL
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396
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193
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93
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81
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111
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94
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133
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216
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XII Trilhos da Raia
Boas pedaladas,
Durante 2016 fiz umas caminhadas, umas provas de
trail running, atletismo e ciclismo, talvez mesmo só uns "treinos"
com a bicicleta de estrada e muito pouco com a minha 26"...
Contas feitas, a última prova de BTT em que
participei foi há um ano, nos XI Trilhos da Raia, fui à pequena, e não acabei
por problemas técnicos!
Com “tanto acumulado de pernas”, pedi emprestada
uma bike 29” ao David da Feelsbike e inscrevi-me, no que para mim, é uma
excelente prova de btt e na distância longa, 95K. Não era a primeira vez e
apontei 8h. Levei o FreeStyle Libre, que no final vinha algo castanho,
confesso!
A glicémia estava para me gozar, medi no
glicosímetro 266mg/dL - 307mg/dL no FreeStyle Libre - eram 6h:58min. Pequeno-almoço,
leite com café e uma sandes de queijo, corrigi com a insulina rápida e reduzi a
lenta, preparei tudo e fui.
Antes da saída às 9:00h, passei no braço para ler
a glicémia e não digo o que registei mas se a máquina apitasse, tinha
gritado!!! O stress aumenta-me a glicémia e nem digo quanto!!!
Nota: Corrigir um aumento de glicémia numa prova
que vai durar horas, já me resultou numa hipo “lá mais á frente”! REPITO: Este
procedimento é só meu, mas é sobretudo do conhecimento que desenvolvo com a
minha diabetes.
Parei em todos os abastecimentos, sólidos e
líquidos. Comi desde fruta, queques, pastéis de carne e uma meia bola de Berlim
no último abastecimento em Idanha-a-Velha, já passavam das 15h e tinham acabado
de chegar, só para verem a qualidade do evento. Em todos os abastecimentos
refiz o Vitargo Electrolyte e ia trincando das barras Vitargo 323 Energy e Endurance.
Ia pelo 40K quando furei, uma regra básica do BTT,
para quem não anda há muito tempo, e para não perder as faculdades técnicas. O
David, que vinha mais atrás, parou e ainda se deu ao trabalho de me ajudar a
remendar o furo, juntamente com outro colega. Eu segurei a câmara de ar nova,
levei-a porque sabia que ia furar!!! A câmara furada estava colada ao pneu
devido ao líquido anti-furo, foi uma luta, diz quem puxou, é mais fácil uma
matança do porco. Mas há mais...
Antes de Monsanto, nuns trilhos com umas pedras
estilo “rock garden” mas a subir, desequilibrei-me sobretudo pelo acumulado do
cansaço nos braços e nas palmas das mãos, mal segurava no volante... Tive
aquela sorte de quem ganha uma aposta, o totoloto até! Não parti o braço mas
estive lá perto, suponho que já não devo ganhar o Euromilhões, mesmo que jogue…
A queda deixou-me dorido e com uma molesta, até se instalar uma dor de cabeça
forte.
Subi a calçada romana toda a pé, empurrando a bike
- acho que foi ela que me segurou - foi o tempo necessário para recuperar do
tombo. Em Idanha-a-Velha arranjaram-me um paracetamol, comi meia bola de Berlim,
ainda quente, já só com a meta em mente.
Levar o FreeStyle Libre numa prova de BTT “é outra
loiça”, nunca tirei as mãos das luvas, e nesta prova se não chove, temos aquele
pó de secar a garganta! O suor, não ter de lavar as mãos, a rapidez e a
poupança de tempo, a facilidade e a limpeza da “coisa” em si... Não arrumei com
as 7h:30min a pedalar porque agora foram as desculpas do furo e da queda… fica
para o ano, adoro estes desafios que levam tempo, vamos andando a “morder no
assuntO”...
Pedaladas boas,
casf
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Parabens e obrigado por nos proporcionares mais uma crónica èpica��
ResponderEliminarObg, abraçO.
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